Hoje estou aqui para conversarmos sobre insegurança na hora de dançar e quero também dar algumas dicas que acho que podem te ajudar quando você for pra pista!
A dança social é pautada no improviso, o que pra algumas pessoas é maravilhoso porque você nunca sabe como vai começar e como vai terminar aquela dança, mas ao mesmo tempo é péssimo para outras pessoas exatamente pelo mesmo motivo, afinal, não saber o resultado final de algo que você se propôs a fazer pode trazer uma boa dose de ansiedade e insegurança.
Alguns aspectos interessantes sobre pessoas inseguras envolve o sentimento de não ser bom o suficiente, medo de ser avaliado negativamente, ter dificuldade de reconhecer suas qualidades, entre outras coisas…
Meu objetivo aqui não é te dar uma fórmula mágica que vai resolver isso, mas acredito que algumas coisas que utilizei no meu processo podem te ajudar, então hoje eu trouxe 4 dicas pra você lidar melhor com a sua insegurança na hora de dançar!
DICA 1: Foque seu pensamento no momento presente!
Enquanto estiver dançando evite pensar nos erros que você cometeu no passado e não quer repetir ou ficar tentando imaginar o resultado futuro daquela dança, pois isso pode te tirar do momento presente e a dança passa a ter uma carga muito pesada. Você acaba se esgotando mentalmente pensando numa construção “certa”, sendo que você está lá pra se divertir e desfrutar de um bom momento ao lado de outra pessoa, então para, respira fundo, olha pro seu par, dá um sorrisão e deixa as coisas acontecerem ao seu modo, ou em outras palavras “se joga no prazer da incerteza.”
DICA 2: Esqueça os roteiros!
Não existem fórmulas que garantirão o sucesso daquela dança, porque existem muitas variantes nesse caminho como a experiência de dança do seu par, a música que está tocando no momento, o quão cheio está o salão, como está o seu humor naquele dia e por aí vai. As possibilidades são infinitas.
Então não adianta querer encontrar uma solução que se aplica a tudo e a todos. Minha sugestão é utilizar a primeira música que estiver dançando pra ir conhecendo seu par, entender quais são os limites, como seu par responde aos estímulos, proposições, etc.
Aí a partir da segunda música você deixa a dança fluir pra ver quais possibilidades surgirão nesse caminho.
DICA 3: Lembre-se porque você dança!
A dança é um hobbie e como todo hobbie, é uma atividade que traz relaxamento, diversão e um momento de prazer pra sua vida. É normal desejarmos ter uma técnica apurada, uma musicalidade absurda e um repertório infinito, mas eu quero que vc se pergunte: É por isso que eu danço?
Talvez essa seja uma das grandes chaves pra nos ajudar com a insegurança na hora de dançar. Quais as necessidades que você quer atender através da dança? Quando você começar a se questionar, talvez perceba que a definição de uma boa dança pode ser mais simples do que parece.
DICA 4: Valorize a diversidade.
Troque a comparação por inspiração. Você tem uma história de vida, uma experiência com dança e uma forma de ver o mundo diferente de outras pessoas, e posso te falar a real? Isso é lindo!
É exatamente essa diversidade que faz a gente se surpreender a todo momento na dança e nos dá a liberdade de saber que todo caminho é uma possibilidade a ser explorada.
Acho legal se inspirar em outras pessoas pra você conhecer e aprender a forma e o caminho que aquela pessoa utiliza, mas com um caráter de inspiração. Cuidado pra não cair numa vibe de acreditar que aquilo é melhor ou o certo, porque isso te colocará dentro de uma caixinha que te impedirá de ser você mesmo ou te deixará inseguro de agir naturalmente. Então começar a ver a beleza em ser diferente já é um grande passo pra se sentir mais seguro.
E como estou empolgado hoje, vai rolar dica BÔNUS!!
DICA 5: Celebre as pequenas vitórias!
Pegou aquela virada da música?
Conseguiu dar alguns giros e não ficou tonta?
Recebeu um elogio dos amigos?
Reconheça, celebre!!!
Quando você valoriza suas conquistas, existe uma grande possibilidade de você melhorar sua auto estima e consequentemente se sentir mais seguro do que está fazendo.
Muitas pessoas tem dificuldade de reconhecer seus pontos positivos e eu sou uma delas.
Algo que me ajudou muito nesse processo foi começar a anotar todo dia tudo que fiz que foi bom. Pode começar com coisas simples como: arrumei minha cama, liguei pra um amigo que estava com saudade, tirei um tempo pra relaxar caminhando na rua.
Depois vá migrando esses pensamentos pra dança!
É isso, galera. Espero de alguma forma ter contribuído com a jornada dancística de vocês e se tiver algum amigo precisando ouvir essas dicas, já mande pra ele!
No mais, nos vemos na próxima! Faloooow!